Prefeitura de Curitiba cancela contrato com empresa responsável por obras na Linha Verde

 Prefeitura de Curitiba cancela contrato com empresa responsável por obras na Linha Verde

Foto: Luiz Costa/SMCS

(Foto: Luiz Costa/SMCS)

A empresa que era responsável pelas obras na Linha Verde Norte não deve se pronunciar sobre o possível cancelamento do contrato com a administração municipal. O prefeito Rafael Greca anunciou ontem que a gestão pretende romper com o contrato com a empresa que estava à frente de três lotes de obras na região. O pronunciamento foi feito durante sessão na Câmara Municipal de Curitiba.

De acordo com o prefeito, desde que o contrato foi assinado, no ano passado, as obras não tiveram a evolução esperada e, diante disso, o objetivo agora é colocar outra empresa com capacidade financeira para executar o trabalho.

A Linha Verde é o sexto eixo de transporte da cidade e de integração de Curitiba à Região Metropolitana. São 22 quilômetros de extensão ligando a cidade do Sul ao Norte desde o Pinheirinho ao Atuba, beneficiando 22 bairros numa área de abrangência de 287 mil pessoas. O trecho norte é a parte final de obras da Linha Verde e contempla o lote 3.1. São 2,2 quilômetros de extensão desde o viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral até o Rio Bacacheri, próximo ao Hospital Vita.

Já o lote 3.2 abrange a construção da trincheira da Rua Fúlvio Alice, próxima à Igreja Batista do Bacacheri. A previsão era de que estes dois lotes de obras estivessem concluídos em abril de 2019. Por fim, o lote 4.1 compõe o trecho final da via de integração entre o sul e o norte de Curitiba. Esta etapa de obras conta com 2,8 de extensão e liga a estação Solar ao Atuba. Somados, os investimentos dos três lotes totalizam 154 milhões de reais. Enquanto as obras seguem paralisadas, quem precisa trafegar pela região enfrenta muita lentidão nas pistas.

O comerciante Alexandre Biega mora em Quatro Barras e passa todos os dias pela Linha Verde Norte, no trecho do Atuba. Ele conta que o caminho de casa até o trabalho que antes costumava levar meia hora, hoje chega a demorar quase o triplo do tempo.

A mesma situação é vivenciada pelo motorista de aplicativo, Ayrton Bandeira. Ele reclama do estreitamento da pista em vários trechos da Linha Verde. São cones e manilhas usadas em bloqueios em pontos onde as obras estavam sendo feitas.

A administração municipal reforça que tem encontrado problemas com a empresa responsável pelas obras nos lotes 3.1, 3.2 e 4.1. As providências para a rescisão contratual seguindo a legislação já estão sendo tomadas. Ainda de acordo com a prefeitura, uma licitação está sendo feita para atender o trecho do viaduto da avenida Vitor Ferreira do Amaral. O prefeito também anunciou que a administração municipal vai assumir integralmente as obras do Ligeirão Sul que vai ligar a praça do Japão ao Pinheirinho.

As obras, no valor de 30 milhões de reais, serão custeadas com recursos da própria prefeitura. Greca comentou que desistiu de aguardar recursos do Governo Federal.

Por fim, o prefeito também afirmou que aguarda a aprovação da Lei do Zoneamento, que estabelece regras para a ocupação do solo na capital paranaense.

Reportagem: Thaissa Martiniuk/Juliana Goss

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