Presidente da Comec diz que polêmica na bilhetagem metropolitana é interesse comercial

Foto: Arnaldo Alves / ANPr
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A Coordenação da Região Metropolitana (Comec) afirma que está tomando todos os cuidados técnicos para que o sistema de bilhetagem eletrônica seja confiável e acredita que a denúncia de possibilidade de fraude, feita ao Ministério Público, é decorrente de disputa comercial. A nova gestão da bilhetagem eletrônica das linhas metropolitanas integradas de Curitiba vai ficar a cargo da Metrocard, uma associação formada pelas próprias empresas de transporte coletivo. Segundo denúncia, há o risco de que as informações repassadas à Comec possam ser manipuladas para justificar reajustes tarifários. O presidente da Comec, Omar Akel, afirma que a transição cumpre critérios técnicos que asseguram a confiabilidade do sistema, e que as denúncias são infundadas.

A Dataprom, que presta o serviço para Urbs, afirma que as declarações não condizem com a verdade e que atualmente já presta o serviço tanto para Curitiba como para a Região Metropolitana, com um contrato vpálido. O Ministério Público aceitou a denúncia anônima por considerar que há sim risco de que os dados sejam alterados. Isso porque o sistema Metrocard vai usar equipamentos da empresa Transdata, que foi impedida pelo Tribunal de Contas de Brasília de prestar esse serviço na capital federal, exatamente pela empresa ter vínculos com as operadoras do transporte. Pareceres técnicos do tribunal de Brasília apontam ainda falhas no sistema, como a existência de quase cinco mil cartões de passe livre de estudantes em duplicidade na capital federal. O presidente da Comec descarta a possibilidade de falhas no sistema paranaense.

O Centro de Controle Operacional da Come vai ser implantado progressivamente, a partir de 6 de agosto, quando começa a transição para bilhetagem eletrônica. Segundo a Comec, o novo sistema deve permitir, inclusive, o reconhecimento facial dos usuários com direito à gratuidade da tarifa. Ao todo, a Metrocard deve administrar um sistema que movimenta mais de R$ 20 milhões por mês. Via assessoria de imprensa, a Metrocard afirma que desde 2012 as empresas pedem auditorias do sistema de bilhetagem para dar mais transparência ao transporte. A empresa informa ainda que vai dar acesso total e irrestrito à Comec, inclusive enviando cópia fiel da própria base de informações, e que o poder público vai fiscalizar a gestão sistema.

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