O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, convocou os eleitores a se posicionarem neste domingo (30), diminuindo a taxa de abstenção e de votos brancos ou nulos, que não contam para o resultado da eleição (veja o vídeo do pronunciamento ao final desta matéria).  Os brasileiros devem escolher o futuro presidente do Brasil em um segundo turno disputado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 156 milhões de eleitores podem comparecer às urnas em todo o país. Em 12 estados, também há segundo turno para governador.

“O comparecimento e o voto são os mais importantes instrumentos de cidadania para a construção de um país mais justo e igualitário. O comparecimento e o voto repercutirão no futuro de todos nós, de nossos pais, filhos, familiares e amigos”, disse Moraes.

Segundo ele, 123 milhões de pessoas compareceram às urnas no primeiro turno, com menor número de votos em brancop e nulos das últimas cinco eleições, o que reflete, segundo ele, “o interesse e consciência dos brasileiros e brasileiras na escolha de seus representantes”.

O presidente do TSE reforçou que a abstenção no primeiro turno não impede o eleitor de votar neste segundo turno. Ele ainda disse que, neste domingo, não deve haver filas nas seções eleitorais, que o treinamento dos mesários foi reforçado e problemas com a leitura de biometria, resolvidos. 

O presidente ainda reforçou que  “o momento de digitar seu voto na urna eletrônica é sagrado, inviolável e individual”, e que, por isso, celulares estão proibidos na cabine de votação.  

No pronunciamento, Alexandre de Moraes pediu que eleitores não permitam nenhum tipo de ameaça ou benefícios para votar em algum candidato e que impeçam a liberdade de escolha do voto. O presidente do TSE lembrou que o assédio eleitoral é crime, inclusive quando a coação é feita pelo empregador em relação ao funcionário, e que este tipo de situação deve ser denunciada. 

Assista o pronunciamento na íntegra

Reportagem Amanda Yargas