O ex-deputado federal Pedro Correa (PP-PE) deve chegar a Curitiba até a uma hora da tarde desta segunda-feira (13). Ele é o único dos presos na 11ª fase da Operação Lava Jato que ainda não havia sido trazido a carceragem da Polícia Federal na capital paranaense. Isso porque ele cumpre pena no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho, Pernambuco, em regime semiaberto por condenação no processo do Mensalão. A transferência de Pedro Corrêa para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (10). Correa vem em um voo comercial, sem algemas e acompanhado por três agentes da Polícia Federal. Ele embarcou pela porta traseira do avião, perto das 6h30, acompanhado pelos agentes, antes dos outros passageiros. Chegando a Curitiba, ele será levado a carceragem da PF, onde fica à disposição da Justiça.

Ainda não há informação sobre quando o ex-deputado deve depor. Nas investigações sobre o esquema de corrupção na Petrobras, ele teve o nome citado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Segundo o delator, Pedro Correa recebeu R$ 5,3 milhões de propina. Ele se junta aos outros seis presos da 11.ª fase da investigação: os ex-deputados André Vargas, do Paraná, sem partido, e Luiz Argôlo (afastado so Solidariedade da BA), ambos também com prisão preventiva decretada; e os presos temporários Elia Santos, secretária de Luiz Argolo; Ivan Vernon da Silva Torres, apontado como laranja de Pedro Corrêa; Leon Vargas, irmão de André Vargas; e o publicitário e empresário Ricardo Hoffman. No fim de semana, os presos na 11.ª fase da Lava Jato, prestaram depoimento. As prisões temporárias são válidas até amanhã e as preventivas são mantidas por tempo indeterminado.