Os alvos da quadragésima oitava fase da Lava Jato, incluindo o diretor-geral afastado do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, Nelson Leal Júnior, vão permanecer mais cinco dias da prisão. A Justiça Federal determinou a prorrogação do prazo da prisão temporária para possibilitar a análise do material apreendido pela Polícia Federal nos mandados de busca e apreensão e pelo Ministério Público Federal, que podem ainda indicar a necessidade de novas diligências.

Os procuradores solicitaram a conversão das prisões para preventivas, que não tem prazo para encerrar, ou que ao menos fossem prorrogadas. Nesta etapa da Lava Jato são apurados os crimes de corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais no Paraná.

Segundo as investigações, a concessionária Econorte realizava pagamentos indevidos a agentes públicos e, em contrapartida, era favorecida em contratos e termos aditivos, o que possibilitava também o aumento das tarifas de pedágio.

Além do diretor-geral afastado do DER, também estão presos o ex-funcionário do DER, Oscar Gayer da Silva; o sócio da Eco Sul Brasil Construtora, Wellington Volpato; o diretor-presidente da Triunfo Econorte, Hélio Ogama; o funcionário da Econorte, Sandro Antônio de Lima; o administrador da empresa Rio Tibagi, Leonardo Guerra.