Primeira travesti a receber título de mestra pela UEM usa figura da drag queen para discutir educação mais inclusiva

 Primeira travesti a receber título de mestra pela UEM usa figura da drag queen para discutir educação mais inclusiva

(Foto: Arquivo Pessoal)

(Foto: Arquivo Pessoal)

A primeira travesti a conquistar o título de mestra pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná, usou na pesquisa a figura da drag queen para discutir uma educação mais inclusiva e aberta às diferenças. Lua Lamberti de Abreu, de 24 anos, fez a defesa da dissertação de maneira performática, montada de Galathea X, a drag queen dela. A jovem concluiu o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEM. A professora doutora Eliane Maio, que orientou o projeto da aluna, destaca a representatividade de alunos LGBT no meio acadêmico.

A professora destaca que a estimativa média de vida de travestis no Brasil é de 35 anos. Por isso, respeitar esses alunos e abrir espaço para eles na universidade é tão importante. Formada em artes cênicas, Lua considerou na pesquisa o fato de as pessoas trans não serem bem-vindas nos espaços de educação. Ela abordou a inclusão desses estudantes.

De acordo com Eliane, há seis anos, ela colaborou com a criação de uma portaria na UEM, que permite o uso do nome social por estudantes trans. Lua passou a usar o nome social durante a graduação. A professora destaca que, até hoje, apenas quatro travestis e um homem trans concluíram a graduação na Universidade.

Reportagem: Ana Flavia Silva

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