Projeto de Estrutura Cicloviária pretende ampliar a extensão de ciclovias em Curitiba até 2025
A Prefeitura de Curitiba quer aumentar a extensão de ciclovias na cidade até 2025. O novo Plano de Estrutura Cicloviária, assinado hoje de manhã (01), pelo vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSDB), prevê ampliar a malha cicloviária da capital de 208 para 408 quilômetros. Como parte do projeto, foi entregue o primeiro trecho do eixo cicloviário Intercampi, que deve ligar os campi de Comunicação e Artes e de Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na região do Juvevê/Cabral.
Para o presidente da Federação Paranaense de Ciclismo, Eduardo Machado Pereira, a iniciativa é um importante passo para fomentar o ciclismo na cidade.
O Plano de Estrutura Cicloviária prevê um sistema integrado por laços de conexão. A ideia é que os setores não contemplados com estrutura cicloviária sejam ligados à estrutura existente mais próxima, favorecendo a intermodalidade ou multimodalidade de transporte. O anúncio foi feito no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). O vice-prefeito, Eduardo Pimentel, diz que a proposta é tornar Curitiba um exemplo de apoio ao ciclismo.
As mudanças na malha cicloviária fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana de Curitiba. Segundo o presidente do Ippuc, Luiz Fernando de Souza Jamur, a intenção é promover a integração da bicicleta como meio de transporte com outros modais.
O anúncio das melhorias animou o pintor de automóveis José Pereira da Silva. Ele trocou o carro pela bicicleta no início do ano e desde então, todos os dias, pedala pelo menos 24 quilômetros para ir e voltar do trabalho. Sentiu diferença na balança: perdeu dez quilos. Mas reforça também os benefícios para o bolso.
Segundo a prefeitura, atualmente 2% dos curitibanos usam a bicicleta como meio de transporte. Pouco mais da metade faz o uso para se locomover até o trabalho.
Reportagem: Ana Flavia Silva