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Projeto paranaense ajuda a reduzir circulação do mosquito da dengue

A técnica solta milhões de insetos estéreis para acasalar com fêmeas selvagens

 Projeto paranaense ajuda a reduzir circulação do mosquito da dengue

Foto: Divulgação/Forrest

Um projeto que ajuda a diminuir a circulação do mosquito que causa doenças como dengue, chikungunya e zika vírus é desenvolvido no Paraná. A tecnologia solta milhões de insetos estéreis para acasalar com fêmeas selvagens. O projeto “Controle Natural de Vetores” atua desde 2020 em Ortigueira, nos Campos Gerais, com a soltura de 1 milhão de mosquitos. Os ovos são recolhidos em armadilhas e levados para o laboratório da empresa. Quando eles viram larvas, são colocados em uma solução química. Na fase adulta, os técnicos separam os mosquitos e descartam as fêmeas, porque são elas que transmitem as doenças. Já os machos estéreis são separados e soltos para acasalar com as fêmeas selvagens, mas elas não vão produzir nenhum ovo, ou seja, não vai ter descendente. A diretora técnica da empresa que realiza o projeto, Lisiane de Castro explica que isso acontece porque as fêmeas só fecundam uma vez na vida.

Ela comenta que a ação ajuda a sociedade, o ecossistema e reduz a circulação de diversas doenças.

Em Ortigueira, a infestação do mosquito caiu mais de 90% e, há quase 1 ano, o município não registra casos e mortes de dengue. A empresa pretende expandir o projeto para outras cidades do interior do Paraná, Londrina e Cascavel. Além disso, o “Controle Natural de Vetores” deve chegar no nordeste e norte do Brasil.

Reportagem Fernanda Scholze

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