Continua preso e sem prazo para soltura, o psicólogo Alex Sandro de Lourenço, flagrado com vídeos violando sexualmente uma paciente durante uma consulta no consultório dele, na última quarta-feira (27). O Poder Judiciário aceitou o pedido da Polícia Civil e converteu a prisão em flagrante para preventiva na tarde de ontem (quinta-feira-26), que o suspeito fique preso por tempo indeterminado.

O caso aconteceu na última quarta-feira (25) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, e é investigado pela Polícia Civil do estado. A corporação apreendeu o celular do suspeito e enviou um ofício para o Conselho Regional de Psicologia do Paraná para questionar se Alex Sandro de Lourenço já se envolveu em algum procedimento administrativo.

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O caso veio à tona quando vizinhos do consultório gravaram a situação e denunciaram o caso. Em depoimento a vítima afirmou para a polícia que não se lembra de todos os detalhes da consulta. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela polícia, a paciente relatou que, durante a consulta, o psicólogo pediu para abraça-la e, depois a empurrou contra a parede e a beijou à força. O documento cita ainda que a mulher precisou ser encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento porque ficou em estado de choque.

Outras gravações fornecidas pelos vizinhos para a polícia mostram o homem beijando e tendo relações sexuais com outras mulheres. A PCPR investiga para entender se as mulheres gravadas são pacientes que também foram vítimas. A equipe de reportagem entrou em contato com a defesa do psicólogo, mas ainda não teve resposta. O Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) afirmou em nota que a investigação pode “resultar em penalidades diversas, incluindo a cassação do registro profissional”.

O órgão afirmou ainda que vai colaborar com as autoridades para a investigação. Em nota a Polícia Civil do Paraná afirmou que segue investigando o caso e realizando diligências a fim de esclarecer os fatos. A vítima foi encaminhada para exames periciais e será ouvida. No momento, mais detalhes não serão repassados para não atrapalhar o andamento das investigações.

Informação: Marlon Santiago