Quase metade dos atendimentos nas UPAs de Curitiba em 2018 poderiam ter sido feitos em Unidades Básicas de Saúde

 Quase metade dos atendimentos nas UPAs de Curitiba em 2018 poderiam ter sido feitos em Unidades Básicas de Saúde

(Foto: Luiz Costa /SMCS)

(Foto: Luiz Costa /SMCS)

45% dos atendimentos feitos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Curitiba ao longo de 2018, não eram de casos de urgência ou emergência. São situações que poderiam ter sido resolvidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), e que acabam atrasando o atendimento nas UPAs. Na semana passada, nas primeiras 24 horas da reabertura da UPA Pinheirinho, cerca de 75% dos pacientes não se encaixavam em quadros prioritários.

O diretor do Departamento de Urgência e Emergência, Pedro Almeida esclarece quais casos devem ser encaminhados às Unidades de Pronto Atendimento.

São consideradas situações de urgência e emergência, pacientes que apresentam febre acima de 39ºC, fraturas e cortes com sangramento, infarto e derrame, falta de ar intensa e crises convulsivas, dores fortes no peito e vômito constante. Fora destes casos, a orientação é buscar o atendimento na Unidade Básica de Saúde. Isso diminui o número de pessoas na fila de espera, já que os pacientes em situação mais grave têm prioridade.

Foi o que o professor Hélio José Lucas Junior fez no ano passado. Mas ao procurar ajuda, ele foi direcionado de forma incorreta para uma UPA.

De acordo com Almeida, o professor não deveria ter sido encaminhado. Casos de enxaqueca, dor de garganta ou qualquer outro sintoma de dor aguda que não coloque a vida do paciente em risco deve ser atendido em uma UBS.

Segundo a prefeitura, as Unidades de Saúde contam com equipes multidisciplinares, compostas por médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas, além de auxiliares e técnicos de enfermagem e em saúde bucal. Almeida destaca que, mesmo que o número de consultas já tenha finalizado, especialmente no período da tarde, por exemplo, o atendimento deve ser feito por meio de um encaixe na agenda.

Curitiba tem atualmente 10 UPAs e 111 Unidades de Atenção Primária à Saúde, divindades em 64 UBS com Saúde da família e 47 Convencionais. A quantidade dez vezes maior de unidades de atendimento básico é justamente para evitar a lotação nas UPAs.

Em 2018, 1 milhão, cento e setenta e cinco mil e cento e noventa e nova atendimentos foram realizados nas UPAs da capital.

Reportagem: Ana Flavia Silva

Foto: Luiz Costa /SMCS.
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