Quimioterapia inédita é feita em hospital de Cascavel
A PIPAC foi realizada pela primeira vez no Brasil em 2017, em Porto Alegre
Com uma equipe com mais de seis médicos, além de enfermeiros e técnicos, o Hospital Policlínicas em Cascavel, foi palco de um procedimento inédito no estado. A quimioterapia intraperitoneal por aerossol, PIPAC. O caso em questão foi de um homem, de 64 anos, morador de Santa Tereza do Oeste, diagnosticado com câncer colorretal, que avançou para o peritônio. A medica cirurgiã oncológica do CEONC Hospital do Câncer, Tariane Foiato, que também participou do procedimento, explica a diferença entre as outras quimioterapias.
Para fazer o tratamento foi necessário realizar duas incisões minimamente invasivas que mediam menos de 1 cm cada. Após isso, foi inserida a cânula e o restante do equipamento que transforma o medicamento quimioterápico em micropartículas de aerossol, que permite uma ação direta na parede abdominal doente.
Com o equipamento corretamente inserido, a equipe médica realizou disparos do medicamento, em curta distância. Para que todo o processo ocorresse bem, foram tomados vários cuidados que dizem respeito tanto a segurança da equipe envolvida, como também do paciente e do ambiente cirúrgico. Acrescenta Tariane.
A PIPAC foi realizada pela primeira vez no Brasil em 2017, em Porto Alegre. Já estão programadas pelo menos mais duas operações como essa, com o objetivo de promover um cronograma completo de tratamento no paciente.