Reajuste na mensalidade escolar deve acompanhar inflação anual
Tendência é que instituições acompanham variação de preços dos principais custos operacionais
O reajuste das mensalidades escolares em 2023 deve acompanhar o índice da inflação oficial, que promete terminar o ano próximo dos dois dígitos. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até agosto a inflação estava em 8,73%. As escolas particulares já calculam o reajuste e podem divulgar os aumentos até 15 de dezembro. Segundo a legislação, as instituições têm liberdade para reajustar os preços em qualquer patamar desde que apresentem planilha de custos para justificar o valor.
Entre os fatores que mais pesam na construção do índice, está a folha de pagamentos dos funcionários, especialmente, dos professores – em média, os salários representam quase 60% dos custos das escolas. Em nota, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe/PR), reforçou que não sinaliza valores, cabendo essa responsabilidade somente às escolas.
Reportagem: Leonardo Gomes.