Reforma da Câmara Municipal de Curitiba custou quase 50% mais do que o orçado
A reforma do Palácio Rio Branco, sede da Câmara de Curitiba, que começou em outubro de 2010 foi entregue em abril, mas terá que continuar. O contrato inicial não previa a pintura do plenário onde os vereadores fazem as votações, por exemplo. Além disso, a obra custou 49% mais que o orçado. A empresa que venceu a licitação para restaurar o prédio, a Albatroz Arquitetura, ofereceu o serviço por 858 mil reais. No entanto, por conta de aditivos no contrato, o valor subiu para um milhão 280 mil reais. O prazo para fazer a reforma que deveria ser de um ano, chegou a um ano e seis meses. O arquiteto responsável pela obra e diretor da empresa Albatroz, Cláudio Maiolino, explica que o aumento no valor pago e no tempo de serviço ocorreu porque mais intervenções no prédio foram feitas.
Mesmo assim, ele diz que faltam fazer outras reformas, que não estavam no contrato e por isso não foram executadas.
A Câmara de Curitiba foi procurada pela reportagem e informou que um levantamento tecnico-orçamentário é feito para dar continuidade no restauro da pintura artística interna, que não estava previsto na primeira fase da obra, em função da estrutura do imóvel. O tapume não foi retirado para preservar o trabalho feito na parte externa, mas sairá em breve, segundo a assessoria da Câmara.