Reposição de aulas pode ser feita durante recesso, mas deve garantir outras datas para alunos ausentes
A Secretaria de Educação divulgou, nesta segunda-feira (15), o programa de reposição das aulas na rede estadual de ensino. A proposta foi definida depois do encerramento da paralisação dos trabalhadores em educação pública do estado, no final de semana. Ao todo, a greve durou 18 dias. Pelo documento, a reposição dos dias não trabalhados poderá ser realizada no período de recesso escolar, a partir de segunda-feira (22). O calendário pode se estender ao longo do segundo semestre. O programa da Secretaria de Educação cita a reposição de aulas aos sábados, em sexta aula, em contraturno ou em horário especial, desde que garantida a frequência dos estudantes.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, Hermes Silva Leão, destaca que os Núcleos Regionais vão analisar a situação de cada escola especificamente.
A reunião para definir o programa de reposição das aulas teve a participação da APP-Sindicato e de representantes da Educação, entre eles o secretário Renato Feder. As faltas que tenham sido lançadas entre 25 de junho e 12 de julho vão ser retiradas. Caso a escola defina que a reposição seja feita ainda no período de recesso, os estudantes que estejam em viagem ou em outros compromissos terão a possibilidade de realizar a reposição em outras datas.
O Sindicato dos Trabalhadores também pede que a reposição das aulas já contemple dois dias de greve do primeiro semestre: o 15 de maio e o 14 de junho. O calendário escolar deve somar, no mínimo, oitocentas horas e 200 dias letivos. A partir de quarta-feira (17), a APP-Sindicato começa a debater com a Secretaria e os deputados, a situação dos próximos editais do Processo Seletivo Simplificado. O Sindicato cobra a manutenção da atual metodologia de PSS e a promoção de concurso público.
Reportagem: Cleverson Bravo