Segurança: saiba o que os candidatos em Curitiba propõem
BandNews FM ouviu os 10 nomes que disputam a vaga de prefeito na capital
Os assaltos em diferentes regiões de Curitiba têm tirado o sossego da população. Os criminosos agem durante o dia ou à noite, armados e violentos. As vítimas vão desde condomínios a pedestres. Embora a segurança pública seja uma demanda do Estado, a prefeitura assumiu nos últimos anos importante participação no combate à insegurança com as guardas municipais.
Em Curitiba, o tema é cobrado pelos eleitores.
A BandNews FM ouviu os dez candidatos à prefeitura da capital sobre o assunto e traz agora o que cada um propõe para ao menos minimizar a violência e insegurança na cidade.
Andrea Caldas (PSOL) afirma que a ideia é reorganizar o efetivo da guarda municipal priorizando a prevenção durante as abordagens.
Cristina Graeml (PMB) defende investimentos em tecnologia como na Muralha Digital e o aumento do efetivo da GM com a realização de um concurso público com 600 vagas.
Eduardo Pimentel (PSD) também traz no plano de governo a contratação de novos guardas, além da compra de equipamentos como câmeras corporais, armamento e coletes à prova de balas.
Já Felipe Bombardelli (PCO) defende que a segurança deve ser exercida pela própria população.
O candidato Luciano Ducci (PSB) classifica a segurança pública como a principal demanda da população curitibana. Ele propõe a criação de uma polícia municipal comunitária com efetivo maior e qualificado.
Luizão Goulart (Solidariedade) afirma que se for eleito irá construir uma central de monitoramento e comando da GM em cada regional da cidade.
Já Maria Victoria (PP) defende que o combate à insegurança é feito com policiamento nas ruas. Ela promete contratar novos guardas municipais e dobrar o efetivo.
O candidato Ney Leprevost (União Brasil) também prevê no plano de governo a contratação de novos servidores para a área da segurança. Ele quer criar a polícia da cidade.
Roberto Requião (Mobiliza) destaca que foi quem implantou a guarda municipal em Curitiba, na década de 1990. Ele afirma que é preciso “descongelar” o efetivo aproximando os servidores da comunidade.
E por fim Samuel de Mattos (PSTU) defende a criação de conselhos populares para ouvir da sociedade o que pode ser feito para melhorar a segurança na cidade.
O primeiro turno das eleições ocorre no domingo (6), entre 8h e 17h.
Para ser eleito prefeito é necessário que o candidato alcance maioria absoluta de votos, ou seja, mais de 50% sem considerar os brancos e nulos. Se isso não acontecer, os dois nomes mais votados disputam o segundo turno que está previsto para o dia 27 de outubro.
Reportagem: Leonardo Gomes.