Sesa faz alerta sobre a importância da imunização no Dia Mundial da Vacinação
Hoje (17) é o Dia Mundial da Vacinação e, para reforçar a importância da imunização para a saúde pública, o Paraná faz um alerta. O Brasil é hoje uma referência mundial em proteção contra doenças devido ao programa de distribuição gratuita de doses à população, mas isso pode mudar mais cedo do que se imagina.
Os episódios recentes de fake news, principalmente em relação às vacinas contra o sarampo e a poliomielite, produziram uma baixa cobertura como há muito não se via. Diante disso, o período de campanha teve que ser estendido no país para que a meta da Organização Mundial da Saúde fosse atingida.
No Paraná, muito embora o problema tenha sido menor do que em outras regiões brasileiras, a preocupação foi e é a mesma, tanto que governo decidiu lançar mão da lei para garantir, ao menos, a imunização das crianças. É o que explica o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi.
O secretário enfatiza que tanto a proliferação de notícias falsas quanto a equivocada sensação de segurança que algumas pessoas têm por não enfrentarem mais determinadas doenças na família representam um risco incalculável para as futuras gerações. Em outras palavras, é preciso ter consciência.
O Brasil ultrapassou a meta de imunização de 95% das crianças de um a menos de cinco anos de idade contra a pólio e o sarampo há cerca de um mês. No Paraná, de acordo com o Ministério da Saúde, o percentual ficou em 96,9% e 96%, respectivamente.
Os dados foram divulgados em 17 de setembro, três dias depois do fim da Campanha Nacional de Vacinação, mas o país continua registrando casos de sarampo. A informação mais recente, de quase 10 dias atrás, é a de que já são 2.044 episódios confirmados, todos importados, com a maior concentração no Amazonas e Roraima. No sul, o Rio Grande do Sul é o estado que mais preocupa; já são 36 casos por lá.
Também hoje, o Programa Nacional de Imunização, que universalizou o acesso da população às doses de vacina, completa 45 anos. Lembrando que, tal como as crianças, os adolescentes, jovens, adultos e idosos também precisam e devem ser protegidos conforme o calendário vacinal e também seguindo as iniciativas pontuais promovidas pelo Poder Público.
Reportagem: Daiane Andrade