O Jardim Botânico vai ficar iluminado neste sábado (05) em homenagem ao Setembro Roxo, que é o mês para conscientização da fibrose cística, doença genética que dificulta a eliminação de secreções pelo corpo. Essa doença não é comum, segundo o relatório mais recente do Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística, foram registrados 391 pacientes no Paraná em 2017. No Brasil a estimativa é de que uma a cada 10 mil nascidos sofrem com a doença.

Segundo a fundadora do fundadora da ONG Unidos Pela Vida, Verônica Stasiak Bednarczuk, um dos objetivos da campanha é mostrar os cuidados que os portadores da doença enfrentam, como o uso de máscaras e o distanciamento social – tarefas que se tornaram comuns para toda a população com a chegada da pandemia

Essa proteção é necessária para evitar o contágio por bactérias ou outros problemas, como a pneumonia. A Ilustradora Luana Reinert é portadora da fibrose cística e conta que está na fila para um transplante pulmonar.

Até o momento não há uma cura para o problema. Dentre os sintomas estão Pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia. O médico pneumologista, João Adriano de Barros, explica que o diagnóstico é feito através do teste do pezinho quando o bebê nasce, porém algumas vezes o teste pode falhar.

Além do uso de antibióticos, a indicação é de que o paciente também faça fisioterapia e acompanhamento nutricional.

Por se tratar de uma doença genética, a fibrose cística não é contagiosa. Mais informações sobre a doença e as ações durante este mês estão disponíveis no site unidospelavida.org.br.