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Mirian Gasparin

Crescimento da publicidade no Brasil fica acima da média mundial

 Setor publicitário comemora os resultados de 2022

Foto: reprodução/Pixabay

O ano de 2022 foi marcado por acontecimentos importantes, com impactos na economia e que se refletiram no setor da publicidade. Entre os principais eventos deste ano que frearam e aceleraram os investimentos em mídia estão a guerra entre Rússia e Ucrânia, eleições no Brasil, a compra do Twitter por Elon Musk e a Copa do Mundo de Futebol. Aliás, a Copa do Catar foi considerada a Copa do entretenimento e isso não vai mais retroceder.

No mercado publicitário mundial, a previsão para este ano é de um crescimento de 8,4%. Já no Brasil, a projeção de crescimento do setor é de dois dígitos, segundo o Cenp Meios, que totaliza os investimentos em mídia realizados pelas agências por ordem e conta de seus clientes e anunciantes. Só no primeiro semestre de 2022, o mercado de publicidade brasileiro cresceu 12,5% em relação a igual período do ano anterior.

Eu conversei com o CEO da Tailor Media, Leonardo Lazzarotto e perguntei a ele quais as expectativas do mercado publicitário para 2023, e ele me disse que o setor está otimista. Na sua opinião, se o Brasil se equilibrar economicamente, a publicidade contribuirá com o seu papel de vetor de crescimento do Produto Interno Bruto, gerando riquezas e empregos.

Outro ponto interessante é a evolução do setor. Não é novidade para ninguém o quanto o comportamento dos consumidores vem se transformando dia após dia e, para seguir essas mudanças, é fundamental que as marcas estejam atentas às movimentações em seus segmentos de atuação.

Com isso, a publicidade digital também tem ganhado destaque entre as principais estratégias das empresas. Afinal, é imprescindível que os consumidores criem conexões genuínas e se sintam representados pelas marcas em que confiam em todos os ambientes.

Eu perguntei ao CEO da Taylor Media sobre quais os setores da mídia que mais têm recebido investimentos e ele destaca o out of home, que pode ser definido como o conjunto ações publicitárias que atinge o público fora de suas casas. Leonardo Lazzarotto lembra que dez anos atrás, esse meio tinha 3% de participação e, este ano, chegou a 10% de share.

O crescimento, segundo o executivo, se deve ao fato dessa mídia estar avançando em tecnologia, formatos e ampliação de inventário. Alguns especialistas afirmam que o out of home será tão digital quanto a mídia digital tradicional que conhecemos.

Agora, quando se faz uma análise da publicidade no Paraná, o CEO da Taylor Media cita o belo trabalho de presença de marca da chegada da Liga Telecom e cases de destaque nacional, como da Ademicon e Frimesa, empresas paranaenses que se tornaram grandes anunciantes nacionais.

Mirian Gasparin

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