SMS alerta para maior incidência de aranha-marrom no verão
O local da picada pode ficar dolorido, com bolhas, inchaço, coceira e até necrose do tecido
Verão é época de sol, muito calor e umidade. Combinação propícia para o surgimento dela: a aranha-marrom. Um aracnídeo pequenino, mas nem um pouco inofensivo.
Bastante venenosa, a picada da aranha-marrom não dói e esse é, de certa forma, um problema. Isso porque a demora de atendimento médico pode contribuir para a evolução de um quadro mais grave. Os primeiros sintomas podem levar de 12 a 24 horas para se manifestarem. O local da picada pode ficar dolorido, com surgimento de bolhas, inchaço, coceira, vermelhidão. E em 3% a 5% dos casos essa lesão pode evoluir para uma necrose do tecido.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) apontam que o número de acidentes com aranha-marrom vem diminuindo significativamente em Curitiba. Para se ter uma ideia, em 2000 a média de acidentes na capital era de 3,1 mil casos. No ano passado, com base em dados preliminares, o município registrou 708 atendimentos relacionados ao aracnídeo. E em 2020, no auge da pandemia, os números foram ainda menores, com 472 registros.
Uma redução importante que estaria ligada ao conhecimento. A aranha-marrom e os perigos do veneno dela têm sido amplamente divulgados ao longo dos últimos anos. Mas em períodos de maior incidência é preciso redobrar a atenção para prevenir acidentes. Manter os ambientes bem limpos, livres de pó e arejados ajudam a manter essa companhia indesejada longe. Também é preciso conferir as roupas e calçados antes de usar. Outra dica é fazer uma boa inspeção nas roupas de cama antes de dormir. Bloquear o acesso delas ao interior da casa, com o uso de lâminas de borracha na porta também contribui para uma prevenção mais eficaz. Vale também fechar buracos vazios de paredes, forros, rodapés e cantoneiras A aranha-marrom costuma se esconder em lugares escuros, quentes e secos.
Em caso de acidentes a SMS orienta a procurar atendimento médico imediatamente. A captura do animal facilita a identificação da espécie e ajuda na condução do tratamento.