Sobe para cinco o número de profissionais de saúde mortos por conta da Covid-19 em Curitiba e região

 Sobe para cinco o número de profissionais de saúde mortos por conta da Covid-19 em Curitiba e região

Foto: divulgação/SESA

Desde o início da pandemia, em março, cinco profissionais de saúde morreram em decorrência do coronavírus em Curitiba e região metropolitana.

O caso mais recente foi registrado ontem (07) na capital. O técnico de enfermagem Adelmo Azevedo da Cruz, de 52 anos, morreu após ficar internado por 20 dias. Ele não possuía comorbidades. Na última sexta (3), Jair Dionizio dos Santos, também com 52 anos, era técnico de enfermagem em dois hospitais de Curitiba, morreu após ficar internado por 15 dias.

Ele também não tinha histórico de doenças graves e não fazia parte do grupo de risco. Em 22 de julho, o médico Caio Martins Guedes, de 33 anos, morreu por complicações causadas pela Covid-19 após 12 dias de hospitalização. Ele era residente de um hospital na região metropolitana de Curitiba e trabalhava como plantonista em uma instituição em Bocaiúva do Sul. Outra morte foi registrada em 3 de maio em Curitiba. O médico Milton Luiz Ciappina, de 72 anos, ficou uma semana internado em um hospital de Curitiba e não resistiu. Ele era médico concursado em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana e tinha comorbidades.

A primeira morte de um profissional de saúde em decorrência do coronavírus aconteceu em 26 de abril. A técnica de enfermagem Valdirene Aparecida Ferreira dos Santos, de 39 anos, morreu depois de três semanas internada na UTI de um hospital da capital. Com o objetivo de proteger os profissionais de saúde, evitando o contato com outras pessoas durante o deslocamento até as unidades de saúde, a prefeitura de Curitiba começou a disponibilizar uma linha de ônibus exclusiva para os profissionais. Podem acessar os ônibus não somente empregados de carreiras típicas de saúde – como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem – como trabalhadores em atividades de apoio aos serviços de saúde, como limpeza, alimentação e atendimento administrativo.

Para o acesso, os profissionais devem apresentar documentação que confirme a ocupação aos fiscais instalados nas estações. A linha faz apenas um trajeto, segundo a prefeitura, do Terminal Rodoviário Pinheirinho até a Praça Rui Barbosa. Segundo Companhia de Urbanização de Curitiba (Urbs), 9,5 mil trabalhadores da área da saúde utilizam diariamente o transporte na capital paranaense.

Reportagem: Leonardo Gomes

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