STJ mantém tornozeleira em vereador acusado de receber propina em Londrina
O vereador afastado de Londrina, no norte do Paraná, Mário Takahashi (PV), teve o pedido para suspensão do uso de tornozeleira eletrônica negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O parlamentar é réu da Operação Zona Residencial 3 (ZR3), que apura um esquema de corrupção que aprovava mudanças no setor de zoneamento urbano do município, em troca de dinheiro.
A operação foi deflagrada em janeiro do ano passado e treze pessoas são acusadas na ação penal. Takahashi chegou a ficar sem monitoramento eletrônico até outubro de 2018, mas para evitar que os investigados ameaçassem testemunhas ou destruíssem provas, o Tribunal de Justiça do Paraná restabeleceu o uso do equipamento. A defesa do vereador entrou com um recurso contra a decisão do TJ e depois com uma liminar no STJ, já que o recurso em primeira instância ainda não havia sido apreciado.
No entanto, em decisão, o ministro e presidente do STJ, João Otávio de Noronha, disse que a utilização do equipamento não é o início do cumprimento de pena, mas uma medida imposta para ser cumprida no curso do processo.
Reportagem: Thaissa Martiniuk