Suspeito pelo desaparecimento de Isis é denunciado por tortura
Marcos Vagner de Souza cometeu o crime entre novembro de 2022 e abril de 2023
O suspeito pelo desaparecimento da Isis Victoria Mizerski foi denunciado por tortura e porte indevido de arma de fogo. Marcos Vagner de Souza torturou um jovem, entre novembro de 2022 e abril de 2023, para que assumisse dois furtos ocorridos em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.
Segundo o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), a denúncia ainda não foi aceita, mas o vigilante foi chamado para uma audiência. Depois disso é que Marcos deve se tornar réu pelo crime de tortura e porte indevido de arma de fogo.
Ele está preso desde o dia 17 de junho pela investigação do desaparecimento de Isis Victoria, de 17 anos. Nesta terça-feira, 6, completa dois meses que a adolescente grávida saiu de casa e não foi mais vista. Ela teria saído para encontrar Marcos Vagner, apontado como pai da criança.
Nestes 60 dias, a Polícia Civil do Paraná interrogou o homem – que nega o crime –, localizou fluido corporal (que pode ser saliva, sangue ou urina) no carro do suspeito e realizou buscas em regiões de mata e rio.
Câmeras de segurança e depoimento de testemunhas comprovam que Marcos procurou informações sobre remédios abortivos dois dias antes do desaparecimento de Isis. A defesa alega não existir indícios de que ele praticou qualquer crime, mas a polícia encontrou ‘inconsistências’ na versão apresentada durante o interrogatório.
Até o momento, não existe nenhum indício sobre o paradeiro de Isis. Por nota, a PCPR informou que segue “empregando todos os recursos técnicos e humanos disponíveis para elucidar o caso e encontrar a jovem desaparecida”. Além disso, Marcos Vagner deve responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Informação: Mirian Villa