Parcialmente explicada pelo impacto da redução no número de nascimentos, a taxa de mortalidade infantil está 23% maior em Curitiba, na comparação com 2021. Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, desde o início do ano foram registrados 13 mil nascidos vivos, quando no ano o que se espera são 22 mil, na média histórica. Até agosto, a taxa de mortalidade infantil para cada mil nascidos vivos na cidade estava em 9, ante 7,3 no ano passado. As informações fizeram parte de prestação de contas da pasta à Câmara Municipal, ontem (terça-feira, 27).

A secretária municipal da saúde, Beatriz Battistella Nadas, classificou o aumento de mortes como “um dos grandes desafios” para os próximos meses.

Ao observar os números desagregados, as mortes neonatais passaram de 5 para 6,3 a cada mil nascidos vivos e as pós neonatal subiram de forma mais discreta, de 2,3 para 2,7. Outro desafio elencado por Beatriz Nadas foi o combate à dengue. Segundo a secretária, “o nível de infestação é alto e preocupante”. Entre janeiro e agosto, foram registrados em Curitiba 1.104 focos do Aedes aegypti em Curitiba; no mesmo período de 2021, foram 346, e no de 2020, 249.

A secretária adiantou que a prefeitura usará drones no combate à doença.

Ao tratar a cobertura vacinal, a secretária disse que, desde junho, a Prefeitura tem intensificado as campanhas de imunização e ampliado os horários de atendimento para atingir as metas.

Reportagem: Leonardo Gomes.