Trabalho de travestis nas ruas de Curitiba gera polêmica

 Trabalho de travestis nas ruas de Curitiba gera polêmica

Aproximadamente trezentas travestis trabalham nas ruas de Curitiba se prostituindo. Essa é uma estimativa do grupo Aliança Paranaense pela Cidadania LGBT, sigla que significa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Essas profissionais, que normalmente trabalham no período da noite, acabam constrangendo alguns moradores da capital que entraram em contato com a BandNews para reclamar do fato. Uma professora que vive no bairro Boqueirão, e que pediu para não ser identificada, reclama que elas fazem muito barulho, mostram partes do corpo que, segundo ela, deveriam ficar cobertas, e acabam fazendo com que a vizinhança não possa sair de casa.

Segundo ela, muitas vezes os moradores ligam para a polícia, a situação se ameniza por alguns dias, mas volta ao normal em um curto período de tempo.

O trabalho dessas profissionais não é proibido. A população, no entanto, pode procurar a polícia em casos de perturbação de sossego ou atentado ao pudor. Para o representante do grupo Dom Terra, que trabalha no enfrentamento à homofobia e ao racismo no Paraná, Marcio Marin, o que fez com que as travestis optassem pelo trabalho de prostituição foi a discriminação que elas sofreram no decorrer da vida.

Um levantamento feito a partir das denúncias recebidas através do Disque 100, desde o ano passado, mostra que o Paraná está em nono (9º) entre os estados que registram mais casos de violência por causa da homofobia. No estado, o índice de agressões é de 4,1 para cada grupo de 100 mil habitantes.

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