O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse, nesta terça-feira (04), que a instituição está tomando as medidas necessárias para evitar que os eleitores enfrentem filas no segundo turno das eleições. No domingo (02), diversas seções, em todo o país, registraram demora.

Aqui em Curitiba, eleitores chegaram a esperar perto de duas horas em alguns locais. As filas também foram observadas pela missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que acompanhou a votação no Brasil.

Houve questionamento também a respeito da unificação de zonas eleitorais, em Curitiba. Isso fez com que pontos de votação fossem extintos. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná garante que não houve redução de urnas, no estado. O TRE reconhece, no entanto, que a readequação contribuiu para o aumento de filas.

Durante a abertura da primeira sessão do TSE após o primeiro turno, Moraes disse que os problemas que causaram as filas estão sendo equacionados com os tribunais regionais eleitorais. “O TSE já está planilhando e tomando todas as medidas necessárias para que as filas que ocorreram em algumas seções eleitorais não voltem a acontecer no próximo turno. Isso será realizado para que o eleitor tenha uma votação mais confortável”, afirmou.

No discurso, Moraes também destacou o aumento de candidatos negros e mulheres que foram eleitas para a Câmara dos Deputados. Segundo o ministro, dos 513 parlamentares, 91 são mulheres, número que representa 17,7% do total. 27 dos eleitos se declararam pretos (5,26%).

Dos 156 milhões de eleitores que estavam aptos a votar, 123 milhões (80%) compareceram às urnas. A abstenção foi de 20,95%, número que está na média registrada em eleições anteriores, segundo o ministro. 

Foram registrados 118 milhões de votos válidos, 3,4 milhões de nulos (2,82% do total) e 1,9 milhão de brancos (1,59%). 

Fonte: Agência Brasil