Um método fácil e barato de monitoramento de agrotóxicos foi criado e patenteado pelo Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná. O objetivo é que a técnica seja usada em fiscalizações.  O método trabalha a partir de uma reação química que muda de cor. A ideia é analisar, por exemplo, a quantidade de agrotóxico que uma alface tem, a partir da água que foi usada na lavagem do alimento. 

Segundo a pesquisadora criadora do método, Elisa Orth, a análise dura de 5 a 10 minutos.

A pesquisa pode contribuir para uma fiscalização mais eficaz, que atualmente é esporádica, demorada e cara devido aos processos envolvidos.

Foram pelo menos quatro anos de desenvolvimento até chegar nessa versão do método. A equipe agora busca parceiros para colocar a solução no mercado. 

Atualmente a pesquisadora e estudantes da Universidade colaboram cientificamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.

Reportagem: Felipe Harmata