Dentre as transformações impostas pelo coronavírus, a rotina profissional passou em muitos casos, das empresas e escritórios para as casas. Em muitos casos, o home office que tem sido opção de muitas empresas e profissionais para trabalhar com mais segurança nesse período de pandemia, pode ter vindo prá ficar.

É o que aponta um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O home office deve fazer parte de 22,7 % das profissões no Brasil, ou seja, uma a cada cinco profissões deve adotar o trabalho remoto mesmo pós-pandemia.

Para a master coach em lideranças e gestão do tempo, Mônica Vialle, muitas empresas devem optar por fechar os estabelecimentos e substituí-los pelo trabalho à distância, transformando a casa dos colaboradores em pequenos escritórios individuais.

As atividades profissionais em casa estão cada vez mais comuns, principalmente com a ajuda da tecnologia. De casa, é possível acessar e-mails, documentos e interagir com equipes de qualquer lugar do mundo e assim o profissional consegue otimizar o tempo.Para a consultora, a crise causada pela Covid-19 apenas acelerou o processo de adaptação a esta realidade, que deve ser considerada o “novo normal”.

As empresas precisaram se adaptar e moldar o formato de trabalho em meio à crise provocada pelo coronavírus e as incertezas do tempo atual . A pandemia têm gerado medo e insegurança quanto ao futuro. Para a master coach, estes sentimentos podem e devem ser transformados em poderosas ferramentas para o resgate de valores que estavam esquecidos e para a descoberta de novas oportunidades.

Para a master coach que tem um histórico profissional de mais de 20 anos em posições de liderança em empresas importantes no Brasil, é necessário se reinventar para enxergar as oportunidades que podem surgir em meio à crise.

Reportagem: Taís Santana