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Universidades e Casa Civil se reúnem para discutir cortes

UFPR é uma das instituições afetadas e alega não ter recursos para pagar despesas básicas

 Universidades e Casa Civil se reúnem para discutir cortes

Foto: reprodução/UFPR

Uma reunião entre representantes das Universidades Federais e a Casa Civil, em Brasília, discute hoje (quarta-feira, 7) à tarde os cortes feitos pelo Ministério da Educação que inviabilizam o funcionamento das instituições, entre elas UFPR.

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Os recursos foram bloqueados das contas no início da semana e segundo a UFPR não há nenhuma condição financeira para saldar, já neste mês de dezembro, as contas básicas de água, luz, contratos dos serviços essenciais de conservação, limpeza e segurança, bem como, o pagamento de bolsas, auxílios e o funcionamento dos restaurantes universitários.

Segundo o reitor da UFPR e presidente da Anfides (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Ricardo Marcelo Fonseca, a medida atinge principalmente os estudantes em vulnerabilidade socioeconômica e os trabalhadores assalariados das empresas terceirizadas.

Apesar do corte financeiro impedir o pagamento do Auxílio Refeição Emergencial, o reitor garante que a universidade mantém o compromisso de assegurar o fornecimento de comida, em caráter de segurança alimentar, em um dos restaurantes universitários de Curitiba. Além disso, a instituição mantém disponível, também na capital paranaense, uma linha de ônibus Intercampi para levar os estudantes ao RU que ficar funcionando.

Nos demais campi, fora de Curitiba, devem ser tomadas medidas de segurança alimentar. Ao todo, segundo a Anfides, foram bloqueados das contas das universidades e institutos federais R$ 344 milhões. A medida foi feita seis horas após o Ministério da Educação (MEC) liberar o uso da verba, em resposta a protestos da Andifes e de diferentes entidades da educação. O bloqueio das universidades integra um montante maior já retirado do orçamento da Educação.

Em 28 de novembro, durante o jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, o Governo Federal informou o bloqueio de R$ 1,4 bilhão. De acordo com o reitor, o corte ocorre em um período no qual as universidades já enfrentavam grandes dificuldades para o pagamento de compromissos assumidos, devido à retirada de R$ 438 milhões realizada em junho deste ano.

Desde o início do ano, segundo a Economia, o MEC acumula R$ 2,368 bilhões em bloqueios. Em nota, a Economia diz que o montante bloqueado ainda pode ser reavaliado, mas não dá perspectivas concretas e diz que todo o MEC tem R$ 411,6 milhões em caixa.

Reportagem: Leonardo Gomes.

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felipe.costa

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