Os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba questionam a Urbs sobre o reajuste da passagem de ônibus. O presidente da Urbanização de Curitiba, Ogeny Pedro Maia Netto, fez a prestação de contas ao Poder Legislativo na manhã desta quarta-feira (02). Nesta semana, a tarifa teve aumento de 22%, e passou de R$ 4,50 para R$ 5,50.

A vereadora Flavia Francischini (PSL) questionou o subsídio dado pela prefeitura às empresas de ônibus e abordou o impacto do aumento da tarifa para os pequenos empresários e para a população de baixa renda.

Já o vereador Marcelo Fachinello (PSC) comparou a capital paranaense com o município vizinho de Araucária, que teve redução na passagem.

Um dos argumentos para o reajuste é a diminuição de passageiros em comparação com o período anterior à pandemia.  A vereadora Professora Josete (PT) citou uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado que indica que não haveria queda no número de usuários do transporte coletivo.

O representante do Executivo na casa, o vereador Pier Petruzzielo (PTB) defendeu que a Urbs foi convidada à Câmara e questionou o tipo de pergunta feita ao presidente.

Em resposta, o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Netto, defendeu o subsídio.

Quanto ao levantamento do Tribunal de Contas, o presidente defendeu os critérios utilizados pela Urbs.

O subsídio cobre a diferença entre a tarifa técnica, fixada em R$ 6,36, e o valor pago pelo passageiro. As empresas de ônibus recebem subsídio governamental de 157 milhões de reais, por ano. São 97 milhões da Prefeitura de Curitiba, 40 milhões do Governo do Estado e 20 milhões da Assembleia Legislativa do Paraná.

Reportagem: Larissa Biscaia.