Vacinação contra febre amarela deve ter busca ativa no Paraná
Determinação da Saúde estadual foi dada após confirmação de morte de macaco pela doença
A Secretaria estadual da Saúde fez um alerta aos municípios para a necessidade de busca ativa para população não vacinada contra a febre amarela. O foco é a vacinação de pessoas de nove meses a 59 anos de idade. Isto porque Foi confirmada a primeira morte de macaco causada pela doença neste novo ciclo, registrada em setembro. O caso foi confirmado no município de Fernandes Pinheiro, na Região Centro-Sul do Estado.
Veja mais:
De acordo com o último informe epidemiológico da Saúde, divulgado ontem (quinta-feira 3/11), além deste caso confirmado de morte de macaco, também há outra um investigação e 3 foram consideradas indeterminadas. O boletim ainda traz os casos registrados em humanos, neste momento são 4 casos em investigação.
Segundo a secretaria, o último registro de febre amarela no estado foi em abril de 2019, em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba.
A infectologista Camila Ahrens reforça que os macacos não transmitem a febre amarela aos humanos. A doença é transmitida por mosquitos e o monitoramento dos macacos só acontece para acompanhar o desenvolvimento da doença em cada região.
A vacina contra a febre amarela deve ser aplicada aos nove meses de idade, com reforço antes dos cinco anos de idade.
Crianças a partir de cinco anos que não tenham se vacinado antes, devem tomar uma dose única.
Atualmente, a cobertura da vacinação contra a febre amarela está em 60%, sendo que a meta é 95%. Ou seja, quase 264 mil paranaenses precisam ser imunizados no Estado.
A infectologista lembra que a imunização funciona de forma coletiva e por isso precisa da adesão mínima estipulada pela meta.
A febre amarela causa, além do aumento da temperatura no corpo, mau estar, dor geral, problemas no fígado que provocam a cor amarela na pele e olhos.
A Secretaria de Estado da Saúde orienta que a população comunique a Vigilância em Saúde do município caso encontre um macaco doente ou morto e não machuquem estes animais.
Reportagem: Amanda Yargas.