A Justiça deu um parecer favorável ao Coritiba na disputa entre o alviverde e o Atlético para o empréstimo do Couto Pereira para a Libertadores, e o Furacão deve tentar o empréstimo da Vila Capanema a partir de agora. A juíza da 15ª Vara Cível, Aline Koentopp, indeferiu o pedido do Atlético, que exigia a realização da partida contra o Santos, pelas oitavas da final da Copa Libertadores no Couto Pereira, devido a um contrato firmado entre a diretoria Rubro-Negra e a do alviverde.

A juíza negou a liminar ontem (terça) a noite e  acatou os argumentos da defesa do Coritiba, que alegou ser impossível a realização da partida devido a troca do gramado do estádio. Se o resultado da liminar não for alterado, tudo indica que o Atlético deverá mandar o jogo no estádio do Paraná Clube.

A liminar lançada ontem (terça) pelo Furacão foi uma tentativa de o clube fazer valer judicialmente o contrato firmado entre as equipes no ano de 2015, de facilidades na hora de emprestar os estádios caso um dos rivais tivesse a necessidade. O Coritiba reconheceu o contrato mas insistiu de que o estádio não poderia receber dois jogos na mesma semana para não prejudicar o plantio da grama de inverno.

O próprio Coritiba vai mandar a partida do próximo domingo, contra o Vasco, na Vila Capanema, três dias antes do jogo do Atlético contra o Santos, para não prejudicar o gramado do Couto Pereira. O Furacão já reconhece a Vila Capanema como uma alternativa viável, já que, segundo os bombeiros, o estádio possui capacidade para pouco mais de vinte mil torcedores, número aceito pela Commenbol para a disputa da Libertadores.

Mesmo assim, o estádio do Paraná Clube não comporta os 25 mil sócios do Atlético e nem todos vão poder assistir ao jogo, considerado o mais importante da temporada. O clube garante acesso de todos os associados às partidas do Atlético, mas o mais provável é que um sistema de habilitação dos ingressos aconteça para que os sócios garantam uma vaga ao jogo.