Mesmo com cinco novos casos de dengue, doença recua no Paraná

Mais cinco pessoas morreram de dengue no Paraná. Os óbitos estão confirmados no boletim semanal da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta terça-feira (24), e foram em Assaí, dois em Londrina, em Pérola D’Oeste e Francisco Beltrão. Desde agosto do ano passado, quando começou o atual período epidemiológico, o Estado já contabiliza 55 falecimentos em virtude da doença e os novos registros representam uma alta de pouco mais de 9% no índice de fatalidade.

Por outro lado, os números da dengue também dão os primeiros sinais de queda no Paraná. Ainda segundo o boletim da Sesa, nenhum município a mais entrou em epidemia na última semana. Ao todo, 74 cidades apresentam esse cenário e essa estabilidade pode significar finalmente um declínio no avanço da doença em território paranaense.

O coordenador da sala Sala de Situação da Dengue do Paraná, Raul Bely, afirma que esta é a primeira vez desde agosto de 2015 que o número de municípios com mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes não aumenta e que as notificações também estão diminuindo.

O boletim da Sesa também mostra que o número de casos de dengue no Paraná subiu para 48.104. Em relação ao total de registros apresentado no boletim anterior, de 45.482, isso equivale a uma alta de 5,76%, mas revela uma retração na comparação semanal: foram 2.622 novas ocorrências nessa semana contra 3.388 no período anterior, ou seja, queda de 22,6%. Ainda assim, segundo o coordenador, a população deve continuar alerta e combater o Aedes aegypti o ano todo, já que as baixas temperaturas são menos favoráveis ao desenvolvimento do mosquito, mas não eliminam os ovos já depositados.

A recomendação é de que as vistorias para identificar e eliminar possíveis criadouros sejam feitas, pelo menos, uma vez por semana. Paranaguá, no litoral do Estado, é a cidade com o maior número de casos confirmados da doença (16.150).

Além da dengue, a Sesa também monitora o avanço do zika vírus e da febre chikungunya. Os casos de chikungunya passaram de 66 para 68, sendo apenas cinco autóctones – quando o vírus é contraído no próprio Estado –, e os de zika subiram de 288 para 296, sendo 193 autóctones e 103 importados.

O órgão acompanha ainda a situação de 27 mulheres que pegaram zika durante a gravidez. Dezoito dessas gestações são consideradas de alto risco, uma delas em Curitiba; duas terminaram em abortos espontâneos no período agudo da doença e as outras sete pacientes já tiveram os bebês que não apresentam, até agora, qualquer anormalidade neurológica.

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