O número de mortes por afogamento no Paraná aumentou mais de 38% no primeiro quadrimestre desse ano, comparado com os quatro primeiros meses de 2015. Foram 29 vidas perdidas – oito a mais do que no ano passado. Somente na região de Curitiba, cinco pessoas morreram no período entre janeiro e abril. Outro número que chama a atenção é que, apesar das fatalidades terem aumentado muito, o número total de ocorrências registrou uma pequena queda (- 2,5%).

Um dos fatores que podem ter contribuído para o aumento de casos mais graves, com mortes, foi o calor fora de época registrado no início deste outono. Segundo o Corpo de Bombeiros, sete das 29 mortas por afogamento no Paraná aconteceram entre os dias 20 e 24 de abril – feriado prolongado de Tiradentes.

O número de mortes dos primeiros quatros meses desse ano é maior do que o do ano passado, mas se iguala ao ano de 2014. Comparado com outros dois anos anteriores, os números de 2016 são menores.

O Corpo de Bombeiros faz um alerta para que as pessoas só procurem locais que sejam supervisionados por salva-vidas. Rios, cavas e represas – onde a maioria das mortes são registradas – não são ambientes indicados para o lazer. A corporação ainda explica que a orientação para quem presencia um afogamento é acionar o 193 e aguardar no local para orientar os bombeiros. A pessoa não deve entrar na água para tentar salvar quem está se afogando, porque o risco de se afogar junto é alto.