Museu de Arte Indígena de Curitiba celebra aniversário com recorde de público
O Museu de Arte Indígena de Curitiba completa um ano nesta quinta (16) e celebra a data em meio a ameaças e retrocessos. Em 2016, quase 120 indígenas foram assassinados no Brasil, segundo o Conselho Indigenista Missionário, e somente 13% do território nacional é ocupado por esse tipo de população atualmente.
Mesmo assim, na capital paranaense, o MAI segue em funcionamento. E se ergue como uma forma de resistir às pressões econômicas, bem como uma ferramenta de difusão de conhecimento e cultura, de acordo com a fundadora do espaço, Juliana Podolan Martins.
O MAI almeja o registro e o resgate da cultura e da história indígenas, independentemente da etnia. A ideia é propor ao visitante uma espécie de vínculo com o passado-presente por meio da estética e dos mitos que remetem à gênese desses povos.
O aniversário de um ano é celebrado na mesma semana em que o espaço bateu o recorde de visitação em um dia. Ontem (quarta, 15), feriado de Proclamação da República, mais de 500 pessoas estiveram no espaço.
A programação de aniversário do Museu de Arte Indígena de Curitiba continua até esta sexta (17) e mais atrações estão confirmadas.
O MAI ocupa um casarão do bairro Água Verde localizado na avenida Água Verde, número 1.413. O espaço dispõe de uma tecnologia climática desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina presente em grandes museus internacionais.
O museu funciona das 10 horas às 17h30. O telefone é o 3121-2395 e, para saber mais, basta acessar o site: maimuseu.com.br.