No Paraná quase 500 crianças e adolescentes aguardam para serem adotadas. É o que apontam dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Dia da Adoção é celebrado neste sábado, 25, em todo o Brasil.

Apesar da burocracia, adotar é uma saída para os pais que não podem ter filhos biológicos ou que estão dispostos a ampliar a família. Este é o caso da guarda municipal Eliane Hirt Muller. Ela é mãe biológica da Letícia e do Eduardo, já adultos, e mãe adotiva da Gislene, de 7 anos. Agora, Eliane volta para a fila da adoção em busca de um novo filho.

A Raphaella Concer, hoje com 22 anos, foi uma dessas crianças que puderam encontrar um novo lar. Adotada aos 8 meses de idade, criou uma relação de confiança e apego com os pais adotivos.

A Ingrid é pedagoga, mãe de oito filhos, sendo cinco adotivos, e tem um grupo para auxiliar outras pessoas que estão aguardando para serem pais.

Outro tipo de adoção possível é quando a criança ou adolescente já tem laços afetivos ou genealógicos com a família. Nestes casos é muito importante normalizar a guarda, como afirma o defensor público do Paraná, Leonardo Canella.

Atualmente no Brasil, cerca de 4.800 crianças e adolescentes estão na fila da adoção, segundo o conselho.

Reportagem: Paula Bulka Durães, sob supervisão de Francine Lopes