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90% da população da RMC está em 10% do território

Adensamento populacional é considerado controlado nos últimos 18 anos, segundo avaliação da AMEP

 90% da população da RMC está em 10% do território

Rodovia PR-415, deputado João Leopoldo Jacomel, na entrada de Pinhais, com vista para a Serra do Mar (Foto: Roberto Dziura Jr./AEN)

Cerca de 90% da população da Região Metropolitana de Curitiba está concentrada em 10% do território, segundo levantamento do governo estadual. O estudo aponta que 3,2 milhões das 3,5 milhões de pessoas moradoras da região estão dentro do Núcleo Urbano Central (NUC), que é uma área de pouco mais de 1,5 mil quilômetros.

Ao todo, a região metropolitana tem 16,7 mil quilômetros quadrados, contemplando as áreas verdes e mananciais. Os números são resultado de pesquisa da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) que cruzou dados do Censo de 2022 e da Copel com o desenho estipulado pelo Plano de Desenvolvimento Integrado (PDI) formulado em 2006.

Na avaliação do presidente da Amep, Gilson Santos, a população concentrada em um espaço limitado é normal e considerado positivo.

Na sobreposição dos mapas de 2006 com os dados do Censo de 2022 e da Copel, as únicas cidades que tiveram um crescimento além dos limites já estabelecidos foram Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais, ambas ao Sul da Capital e na área mais industrializada da Grande Curitiba. Mesmo estando fora da mancha urbana definida há quase 20 anos, o avanço para estas áreas já estava previsto, segundo a Amep, pois são regiões com maior aptidão para ocupação.

De acordo com o Censo, a Região Metropolitana de Curitiba foi a que mais cresceu em números absolutos no Estado, à frente de Londrina, Cascavel e Maringá. Passou de 3,2 milhões habitantes para 3,5 milhões, um crescimento total de 335 mil pessoas, ou 10%. Fazenda Rio Grande viu a população aumentar 82% e São José dos Pinhais, 24%.

Com o adensamento em locais propícios, outras áreas importantes foram preservadas, como as regiões de manancial de Piraquara que abastecem outros municípios, áreas de Araucária e Campo Largo que têm aquíferos subterrâneos ou zonas cársticas de Almirante Tamandaré impróprias para ocupação.

Reportagem: Leonardo Gomes

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Olívia Marques

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