Números de casos de caxumba registrados em Curitiba dispara
O número de casos de caxumba registrados de janeiro a setembro deste ano em Curitiba já é maior do que todo o ano de 2015. Até esta quinta-feira (22), a Secretaria Municipal de Saúde contabilizou 1.902 casos, contra 675 de todo ano passado. A diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Juliane Oliveira, diz que o aumento no número de casos não é sinal de preocupação, já que ocorrem periodicamente. Ela esclarece ainda que nesta época do ano há uma circulação maior do vírus, o que também explica a alta no número de pessoas com caxumba.
Adolescentes entre 14 e 16 anos e pessoas que têm entre 20 e 29 anos de idade estão entre as mais acometidas pela doença. A diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde diz que é difícil determinar o motivo desse grupo específico ser mais atingido pela doença. No entanto, ela fala que pode se tratar de pessoas que não foram vacinadas na infância.
A Secretaria de Estado de Saúde não possui dados sobre o número de casos no Paraná, apenas de surtos, já que a doença não é de notificação obrigatória. Conforme a Sesa, o estado registrou até setembro deste ano 14 surtos da doença em 11 regionais. O chefe da vigilância de doenças transmissíveis, Renato Lopes, lembra que a medida mais eficaz para evitar a doença é a imunização com a vacina tríplice. Além disso, ele fala que os cuidados para prevenção são similares aos para evitar a gripe.
Os sintomas mais comuns da caxumba são febre e rosto inchado, causado pelo aumento das glândulas salivares, mas também podem ser registrados calafrios, dores musculares, fraqueza e dor ao engolir ou mastigar.