Os guardadores de veículos, conhecidos como flanelinhas, não podem mais atuar no município de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais. Uma lei municipal que foi sancionada nesta semana proíbe a atividade dessas pessoas. Quando os flanelinhas são flagrados cobrando motoristas, a polícia é chamada e eles são encaminhados à delegacia. Muitos moradores aprovaram a medida. A analista financeira Josiane Dias conta que os guardadores ficam, principalmente, na região central da cidade. Ela se diz favorável à proibição, pois os moradores já tem que pagar o Estar para parar o veículo na rua.O caixa de um posto de combustíveis de Ponta Grossa, Wellington Coelho, também disse ser favorável à proibição. Ele conta que já teve os vidros do carro quebrado por deixar de dar dinheiro a um guardador. Ele conversou com Iara Maggioni.A funcionária de uma panificadora do município, Rosiane Madureira, acredita que esses guardadores deviam ser regulamentados para poder continuar nas ruas da cidade.Para o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte de Ponta Grossa, Edimir de Paula, o principal problema que os flanelinhas causam é o constrangimento aos motoristas.Os guardadores, quando identificados pelos guardas do município, são encaminhados à delegacia. Lá, eles assinam um termo circunstanciado, no qual sinalizam estar cientes sobre o descumprimento da lei. Caso o flanelinha seja denunciado por algum morador ou motorista, ele pode responder a 5 tipos de crime e, se condenado, pegar até 03 meses de prisão. A proibição da atividade do guardador de veículo já existe no município de Cascavel, no oeste do Paraná, e também em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.