Conselheiros do TC decidem hoje se dinheiro da Arena é público
O Tribunal de Contas do Paraná vai votar hoje à tarde o relatório que classifica o potencial construtivo do Atlético para as obras na Arena da Baixada como dinheiro público. Os conselheiros do órgão vão analisar o documento. Na semana passada, o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, José Cid Campêlo Filho, denunciou irregularidades na reforma do estádio para a Copa de 2014. Segundo ele, empresas de parentes do presidente do clube, Mário Celso Petraglia teriam sido beneficiadas para terminar as obras da Arena. O dirigente questiona a escolha do escritório de Carlos Arcos para comandar o projeto do estádio. Carlos Arcos é primo de Mario Celso Petraglia. Outro questionamento feito por Campêlo é com relação a empresa Kango para instalar as cadeiras da Arena. A empresa seria do filho de Mario Celso Petraglia. Por conta das acusações, no início desta semana a Câmara de Vereadores fez uma sugestão de que a prefeitura não emita mais potencial construtivo em benefício da CAP/SA, empresa responsável pelas obras da Arena, até que a situação seja esclarecida. A emenda na lei que altera o valor do potencial construtivo repassado ao Atlético de 90 milhões para 123 milhões de reais foi retirada da pauta da Câmara no começo do mês a pedido do prefeito Luciano Ducci. A justificativa é que órgãos devem realizar estudos mais aprofundados sobre o assunto.