CPI dos Pedágios da ALEP pode começar a investigar concessionárias só no ano que vem

A polêmica CPI dos Pedágios da Assembleia Legislativa do Paraná pode começar a investigar as concessionárias só no ano que vem. Isso porque já há o pedido para cinco CPIs, o número máximo permitido pela Casa. Está aberta uma comissão para investigar as empresas que são grandes devedoras de ICMS no estado. Além disso, uma CPI foi protocolada na semana passada para apurar os erros dos institutos de pesquisas e outras três tiveram os pedidos feitos hoje (segunda): para investigar os planos de saúde, a telefonia móvel no Paraná e a Copa do Mundo. Com isso, mesmo que o propositor da CPI dos Pedágios, o deputado Nelson Luersen (PDT), consiga as 18 assinaturas necessárias, a comissão vai ficar em uma lista de espera. As comissões têm pelo menos 120 dias para fazer as investigações. Até o fim da sessão de hoje (segunda) o pedetista já tinha 17 apoios. Ele está confiante que a CPI vai sair do papel.O líder do governo na Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), defende que a CPI prejudica as negociações entre a Casa e as concessionárias de pedágio. Muitos deputados têm seguido a orientação da bancada governista. Um exemplo é Pedro Lupion (DEM). Para o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) a CPI não vai levar a lugar algum.Romanelli ficou conhecido por ter passado por praças de cobrança de pedágio sem pagar a tarifa, 2008. A Assembleia Legislativa do Paraná já teve uma CPI e uma CEI para investigar os pedágios. As discussões em torno do tema foram retomadas na semana passada depois de um bate-boca entre os deputados Cleiton Kielse (PEN) e Ney Leprevost (PSD).

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