Manifestação pró-Venezuela é realizada na recepção à 1ª Reunião Brics de Curitiba
As comitivas dos países que participam da primeira reunião do Brics em 2019 foram recepcionadas em Curitiba com uma bandeira gigante de Venezuela. Movimentos sociais que defendem a soberania do país sul-americano saudaram os vice-ministros de relações internacionais, fizeram críticas aos embargos liderados pelos Estados Unidos e reforçaram a importância do bloco para manter o equilíbrio no território.
O ministro das Relações Exteriores afirma que vai aproveitar a reunião do Brics em Curitiba para discutir a situação da Venezuela com os países do bloco. Ernesto Araújo quer que Rússia e China reconheçam a autoproclamação de Juan Guaidó:
A venezuelana Gisela Silveira Simonovis mora desde 2012 no Brasil, estuda direito na UFPR e integra o Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Ela foi uma das pessoas a participar do ato, ontem (13) à noite, em frente ao Memorial de Curitiba. A venezuelana afirma que o objetivo foi chamar a atenção à situação do país sul-americano:
Representante da Casa Latino Americana (Casla), Ivete Caribé da Rocha, afirma que o Brics é fundamental para os interesses do continente. Ela destaca que o bloco de desenvolvimento é um importante enfrentamento à dependência dos países perante os Estados Unidos:
Os trabalhos do Brics foram abertos oficialmente ontem (13) à noite, em Curitiba. Mais de 50 representantes de Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul se reúnem entre hoje (14) e amanhã (15) na capital paranaense para dar início à fase de preparação para a XI Cúpula presidencial do bloco, que acontece em novembro, em Brasília.
Reportagem: Angelo Sfair