Aplicativo desenvolvido em Curitiba pode ajudar no monitoramento da febre amarela
Um aplicativo desenvolvido por uma empresa de Curitiba pode ajudar no monitoramento da febre amarela. O Monitor Eco permite que a população informe a localização de macacos mortos e carcaças que podem indicar a presença do mosquito transmissor da doença. O aplicativo é indicado, principalmente, para quem faz esportes de aventura, trilhas e montanhismo.
O chefe do setor operacional da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, Romero Nunes da Silva Filho, explica que a ideia é ajudar no mapeamento dos animais mortos e controle dos vetores da febre amarela.
Ao avistar um macaco morto, o usuário do aplicativo fotografa o animal e imediatamente o aplicativo registra a localização no mapa. As informações vão para uma base de dados que pode ser acessado pela Secretaria Estadual de Saúde, Instituto Ambiental do Paraná e Defesa Civil para avaliação.
O publicitário Paulo Renato Oliveira, da Action Labs, conta que o aplicativo foi criado em 11 dias a partir da demanda apresentada pela Secretaria de Saúde e poderá ser replicado para outros estados do Brasil.
Em locais onde não há sinal de celular, como parques ambientais e unidades de conservação, o usuário também pode registrar a presença de macacos mortos. Nesses casos, o GPS marca a localização e quando o sinal do aparelho retorna, as informações são compartilhadas e podem ser visualizados pelos órgãos responsáveis.
Reportagem: Kelly Frizzo