Confiabilidade de testes rápidos de covid-19 está em fazer o exame na fase certa da doença
Testes rápidos de baixa qualidade para a detecção da covid-19 foram alvo de uma operação do Ministério Público do Distrito Federal. A ação teve nove mandados mandados de busca e apreensão cumpridos em Curitiba, São José dos Pinhais e Maringá, e levantou questionamentos sobre a eficiência dos exames.
Segundo o doutor em ciências da saúde, infectologista e professor Victor Horácio de Souza Costa Junior, o problema está na fase da doença que o paciente apresenta.
Por outro lado, segundo o especialista, os testes rápidos de farmácia ajudam a monitorar a circulação do vírus. Isso porque ele indica se a pessoa testada teve ou não contato com a infecção.
Sobre medicação e prevenção, o infectologista deixa claro e reforça, mais uma vez, a necessidade de manter o isolamento social. Mesmo com o avanço das pesquisas que têm buscado um remédio para combater a doença e das análises que devem chegar à uma vacina contra o vírus, ainda não há um resultado efetivo.
O especialista destaca, que, de qualquer forma, qualquer medicação deve ser especificada por um médico, que vai indicar a melhor dose e as administrações que evitem ou minimizem efeitos colaterais. Da mesma maneira, a indicação para o melhor teste também pode ser feita por um profissional, para garantir que não haja um resultado falso negativo.
Reportagem: Ana Flavia Silva