OMS aguarda informações da Rússia sobre vacina que pode ser testada e produzida no Paraná

 OMS aguarda informações da Rússia sobre vacina que pode ser testada e produzida no Paraná

Foto: divulgação/Unsplash

A OMS aguarda para os próximos dias as informações completas sobre os ensaios clínicos coordenados pelo Instituto Gameleia de Moscou para uma eventual vacina contra a covid-19. A Rússia anunciou ontem (terça, 11) que foi aprovada a regulamentação da Sputnik 5, potencialmente o primeiro antígeno capaz de controlar o coronavírus. Nesta tarde, o Paraná deve assinar um acordo de cooperação técnica com Moscou para testar, produzir e distribuir a vacina.

A Rússia alega que os testes estão em fase final de estudos. No entanto, os resultados ainda não foram compartilhados. Atualmente, a OMS confirma que quatro vacinas estão na fase 3 de ensaios clínicos – a desenvolvida pelo Instituto Gamaleia ainda não figura entre que estão na reta final. A vice-diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Batista Galvão Simão, explica que os eventuais testes no Brasil também dependem da aprovação da Anvisa:

Além disso, ela pondera que não é simples concluir estudos sobre novas vacinas. Conforme Mariângela Galvão, apenas 17% das vacinas que chegam à fase 3 se confirmam como alternativas seguras e, de fato, imunizantes:

Para a vice-diretora geral da Organização Mundial da Saúde, também é necessário avaliar quais grupos prioritários podem ser beneficiados pelas potenciais vacinas em estudos. Nem todos os antígenos respondem da mesma forma, e esse fator também deve ser avaliado nas fases finais de estudo:

Posteriormente, após uma eventual aprovação, outros desafios serão impostos aos governantes. De acordo com a OMS, é altamente improvável que vacinas contra o coronavírus possam imunizar toda a população mundial até o final de 2021.

Por isso, um plano estratégico deve ser alinhado a fim de proteger prioritariamente os profissionais de saúde, idosos e demais grupos de risco.

Reportagem: Angelo Sfair

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