Curitiba pode passar para alerta da bandeira amarela para a Covid-19 – entenda como funciona o monitoramento
Curitiba deve retornar ao nível 1 de alerta para a Covid-19 nesta terça-feira (18), segundo anúncio feito pelo prefeito Rafael Greca. Isso significa que a capital vai passar da atual bandeira laranja – que indica alerta de risco médio – para a amarela – que indica apenas alerta. O sistema de monitoramento da pandemia passou a funcionar em Curitiba no dia 9 de junho. A cidade está na bandeira laranja desde o dia 13 de junho.
O monitoramento permite que se saiba como está a capacidade de resposta do sistema de saúde para o enfrentamento da doença e também baliza as medidas necessárias para contenção da pandemia. São avaliados nove indicadores, divididos em dois grupos: nível de propagação da doença e capacidade de atendimento da rede – cada um com peso de 50% na nota final de análise.
O cruzamento dos dados de cada indicador resulta em uma média, identificada pelas notas 1, 2 ou 3 que, por sua vez, apontam a situação da cidade, identificada por cores. A cor amarela significa situação de alerta, cujas notas variam de 0,01 a 1,99. A cor laranja significa situação de alerta de risco médio, neste caso, as notas variam de 2 a 2,99. A cor vermelha significa situação de alerta de risco alto e as notas ficam de 3 para cima.
O monitoramento das variáveis é realizado diariamente. No grupo de “propagação da doença” entram os indicadores: o número de casos novos confirmados nos últimos sete dias; o número de internados por Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTIs no dia em relação ao mesmo índice de sete dias atrás; o número de pacientes com a Covid-19 confirmados em leitos de UTI e leitos clínicos no dia em relação ao mesmo número de sete dias atrás. Também são avaliados o número de casos confirmados da Covid-19 nos últimos sete dias para cada 100.000 habitantes e o número de óbitos nos últimos sete dias para cada 100.000 habitantes.
O monitoramento calcula ainda no quesito “capacidade de atendimento”: o número de leitos de UTI disponíveis para atender Covid-19 no dia e a comparação com a situação há sete dias. A mesma avaliação é feita com o número de leitos de enfermaria disponíveis para atender Covid-19 no dia em relação ao mesmo número de sete dias atrás.
Reportagem: Juliana Gooss