Covid-19: número de casos e mortes caíram na última semana no Paraná

 Covid-19: número de casos e mortes caíram na última semana no Paraná

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

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Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O número de casos e de mortes da covid-19 diminuíram no Paraná na última semana, segundo o boletim epidemiológico publicado neste domingo (16) pela Secretaria Estadual da Saúde. Houve redução de 7% nos diagnósticos positivos (11.699 na semana epidemiológica 33 contra 12.574 na semana epidemiológica 32) e 30,8% nas mortes (236 na semana 33 contra 341 na anterior).

De acordo com a SESA ocorreu ainda queda nos casos nas quatro macrorregionais de Saúde. A maior foi na região que vai de Guarapuava até o Litoral, englobando Curitiba e os Campos Gerais, com uma diminuição de 9,2% (6.387 casos entre 10 a 16 de agosto e 7.035 entre 03 e 09 de agosto). No Noroeste a queda foi de 6,6% (comparativo de 1.406 e 1.506); no Oeste, de 4,5% (1.726 e 1.808); e, no Norte, de 2% (de 2.180 e 2.225).

Os casos do coronavírus cresceram no Estado por 11 semanas consecutivas, de 10 a 16 de maio (semana 20) a 19 a 25 de julho (semana 30). Houve uma pequena queda na semana 31, evolução de casos na semana 32 e, nova redução na semana 33.

Já o comportamento do número de mortes foi diferente. Foram seis semanas seguidas de crescimento, de 31 de maio a 06 de junho (semana 23) a 05 a 11 de julho (semana 28). Depois houve uma queda e dois novos picos, inclusive o registro histórico mais alto de mortes no Paraná aconteceu na semana 31, de 26 de julho a 1º de agosto, com 343 vítimas.

O Estado tem o terceiro menor índice do País em casos por 100 mil habitantes (919,2) e a terceira menor taxa de óbitos pela mesma faixa populacional (23,5), segundo o Ministério da Saúde. A taxa de letalidade do coronavírus no Paraná é de 2,6%. Ainda são mais de 38 mil casos ativos da doença. Mesmo com as quedas na última semana, o cenário ainda é preocupante, de acordo com a Secretaria de Saúde, principalmente pela manutenção de casos e mortes em níveis elevados em agosto e pelas taxas de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s). Além dos baixos índices de isolamento social (entre 30% e 40%) e taxa de reprodução ainda acima de 1. Cerca de 66% dos casos hospitalizados desde o começo da pandemia apresentavam comorbidades. As mais comuns são cardiopatia, diabetes, obesidade, pneumopatia e doença renal crônica.

Apenas duas cidades paranaenses ainda não registraram a presença do coronavírus: Boa Ventura de São Roque e Godoy Moreira. Elas reúnem 9.407 habitantes, 0,08% da população do Estado. Em números absolutos, a regional de Curitiba e Região Metropolitana é a que concentra mais casos, seguida por Londrina, Cascavel, Maringá, Foz do Iguaçu, Paranaguá e Toledo. Apenas três das 22 regionais ainda não alcançaram 1.000 casos.

As maiores incidências absolutas de mortes são em Curitiba e Região Metropolitana, Londrina, Cascavel, Maringá, Apucarana, Paranaguá e Campo Mourão. A faixa etária média dos casos no Paraná é de 40 anos, idade da população economicamente ativa, enquanto a de óbitos é de 68,2 anos, o que indica que as complicações da doença se concentram entre as pessoas mais idosas. A Covid-19 impacta mais a população feminina (52%), mas mata mais os homens (60%).

Segundos dados deste domingo, são 23.721 casos entre pessoas com 30 a 39 anos, parcela mais afetada pela doença, o que representa 22,8% do total de infectados no Estado. A segunda é a de pessoas entre 20 e 29 anos, com 21.271 casos, ou 20,4% dos infectados. São, ainda, 9.644 casos entre crianças e jovens de 0 a 19 anos (9,2% do total) e 14.414 casos entre quem tem mais de 60 anos, 913,8%)./ Em relação às mortes, a análise do quadro mostra que a Covid-19 acomete mais mulheres conforme o aumento da idade. A faixa mais atingida é a de mais de 80 anos (300 óbitos), seguida por 70 a 79 anos (291), 60 a 69 (213) e 50 a 59 (148). Entre os homens há diferença. A faixa mais vitimada foi entre 70 a 79 (419 mortes), seguida por 60 a 69 (374) e mais de 80 (356)./ O Paraná tem 91 casos confirmados nas comunidades indígenas, além de 374 suspeitos e 309 casos descartados. Entre a população privada de liberdade são 467 casos confirmados e 678 suspeitos.

No recorte de profissionais de saúde, são 4.755 infectados desde o começo da pandemia, com prevalência de casos entre enfermeiros e técnicos de enfermagem (2.304), médicos (496), farmacêuticos (149) e dentistas e ortodontistas (129).

Reportagem: Fernanda Scholze

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