Em uma semana a capital paranense registrou um aumento de quase 35% no número de casos ativos do coronavírus. No último sábado (07), a cidade tinha 4.236 curitibanos com potencial de transmissão. Já neste sábado (14) Curitiba soma 5.705 casos ativos.

Além disso, a Secretaria Municipal da Saúde confirmou 715 novos diagnósticos positivos da covid-19 e 6 mortes. Com isso, agora são, no total, 1.559 óbitos e 59.348 casos confirmados, dos quais 52.084 são casos recuperados.

O Painel Covid-19 Curitiba, divulgado nesta sexta-feira (13) destaca que a taxa de replicação do vírus está em 1,25. Esse índice mapeia o potencial de contágio de uma pessoa contaminada para outra. No pico da pandemia em Curitiba, em junho, a taxa chegou a 1,65. Antes do aumento registrado nos últimos dias, a capital não tinha um índice superior a 1 desde a primeira semana de agosto.

De acordo com a Prefeitura, o aumento no número de casos é um resultado da circulação de pessoas durante o feriado prolongado de Finados. Mesmo com a alta do número de casos do coronavírus em Curitiba, a Prefeitura informa que isso não é suficiente para causar mudança de bandeira, que segue amarela, pelo decreto, até o final da próxima semana (desde o dia 28 de setembro a cidade segue em bandeira amarela).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o crescimento de casos é o único dos nove indicadores do painel que está em vermelho e existem outros indicadores de maior peso, como número de óbitos e ocupação de leitos, que seguem estáveis.

A Secretaria reforçou que os internamentos de casos confirmados da covid-19 estão caindo, de 14% para 11%. A maior preocupação, da Prefeitura, é com o final do ano, período tipicamente de alta circulação de pessoas.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, as novas vítimas são três homens e três mulheres, com idades entre 45 e 91 anos. Todos os pacientes estavam internados e apenas um homem de 45 anos não tinha algum fator de risco para complicações da covid-19.

A taxa de ocupação das 283 UTI’s do SUS exclusivas para covid-19 está em 74%. Todos os pacientes que são internados com quadro de síndrome respiratória aguda grave vão para os leitos exclusivos e não apenas os casos confirmados da doença. No momento restam 73 leitos livres.

Reportagem: Fernanda Scholze.