A capacidade de análise de testes de Covid-19 teve que ser dobrada no Instituto de Biologia Molecular do Paraná, em Curitiba, com o disparo de casos da doença nos últimos dias. Dois novos equipamentos agilizam o processamento e análise das amostras coletadas.

Para atender toda a demanda, o instituto teve que fazer aquisição de mais máquinas e contratar mais funcionários que trabalham 24 horas por dia, de domingo a domingo.

O IBMP, vinculado à Fiocruz, é responsável por 60% dos exames realizados no Paraná. A cada cinco exames RT/PCR no Estado, três são realizados no Instituto. Isso contando rede pública e privada. Por dia, o número de análises pode subir de cinco mil para dez mil amostras. Além do maior volume de casos, outro fator que também preocupa é a alta taxa de positividade das amostras. Em outras clínicas e laboratórios de Curitiba, as análises dos testes de Covid-19 são feitas em outros lugares, como em São Paulo. É o caso do Laboratório Frischmann Aisengart.

Segundo a diretora médica, Myrna Campagnoli, desde a última semana, foram, em média 300 exames feitos por dia no local.

Ela afirma que a positivação do vírus cresceu 30% nos últimos dias.

Nos testes analisados pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná em Curitiba a positividade é de 56%, ou seja, de cada 10 exames que chegam no laboratório quase seis são positivos para o coronavírus.

Contando o Estado todo, 46%, quase metade dos exames são positivados. No pico da pandemia essas taxas não eram maiores que 40%.

Reportagem: Lorena Pelanda