Para liberar leitos de UTI, além do ‘toque de recolher’, PR aposta na ‘lei seca’

 Para liberar leitos de UTI, além do ‘toque de recolher’, PR aposta na ‘lei seca’

(Foto: divulgação/Prefeitura de Curitiba)

Depois do ‘toque de recolher’, agora o Governo do Estado aposta na ‘lei seca’ para tentar conter a curva de contágio do coronavírus no Paraná. Com o esforço para manter as atividades da economia e dos serviços não essenciais, o Executivo estadual amplia as restrições na circulação de pessoas e para desestimular as aglomerações. Publicado no Diário Oficial, nesta quinta-feira (03), o decreto proíbe o consumo e a venda de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo, entre as onze da noite e às cinco da manhã.

A medida se estende para qualquer estabelecimento comercial, amplia a restrição do ‘toque de recolher’ e está em vigor pelos próximos 15 dias. O texto também recomenda que os empregadores, ‘inclusive da iniciativa privada’, adequem o expediente dos trabalhadores ao ‘toque de recolher’, para colaborar com o enfrentamento à pandemia.

O decreto ainda sugere que o teletrabalho seja priorizado, sempre que possível. O governador Ratinho Junior afirma que a ‘lei seca’ e o ‘toque de recolher’ são uma estratégia para diminuir a ocupação de leitos de UTI. Muitas unidades precisam atender vítimas de traumas e deixam de receber pacientes graves do coronavírus.

O decreto mantém a celebração de cultos religiosos no Paraná. No entanto, o espaço destinado ao público não pode ter ocupação superior a 30%, com o ‘afastamento mínimo de 2 metros’ entre os fieis. A medida entra em vigor na segunda-feira (07), para que igrejas e templos possam se organizar. Estão proibidas as confraternizações e eventos presenciais que causem aglomerações, com grupos de mais de dez pessoas.

Podem ser promovidos eventos que não envolvam contato físico, inclusive no formato drive in.

O decreto reitera o esforço de fiscalização, para coibir aglomerações, em especial aquelas que envolvam o consumo de bebidas alcoólicas. O documento ressalta que a fiscalização vai ser responsabilidade da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar do Paraná, em cooperação com as guardas municipais. Todas as medidas de restrição têm validade de 15 dias.

Reportagem: Cleverson Bravo

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