Plano de Vacinação contra Covid em Curitiba: entenda a divisão em fases e conheça as 9 vacinas em estudo

 Plano de Vacinação contra Covid em Curitiba: entenda a divisão em fases e conheça as 9 vacinas em estudo

Foto: Divulgação/ Instituto Butantan

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Foto: Divulgação/ Instituto Butantan

O Plano de Vacinação contra a Covid-19 em Curitiba, previsto para iniciar no dia 20 de janeiro, mas sem data para conclusão, é dividido em cinco fases. Serão priorizados os cidadãos mais expostos ao coronavírus, ou com maior risco para desenvolver as formas graves da doença. O objetivo dessa divisão é proteger os mais vulneráveis e preservar vidas.

Na primeira fase de vacinação serão contemplados 79.910 moradores – entre eles idosos e trabalhadores das instituições de longa permanência, funcionários da linha de frente da área da saúde, indígenas com fatores de risco para a covid-19, trabalhadores que atuam em laboratórios, consultórios, serviço funerário, SAMU, FAS e Guarda Municipal.

Na fase 2 do Plano de Vacinação de Curitiba, ainda sem data para iniciar, serão contemplados idosos acamados, idosos com mais de 80 anos, e posteriormente aqueles que têm entre 60 e 80 anos, com prioridade para os mais velhos – e mais suscetíveis à doença. Também entram nesta fase a população privada de liberdade e os funcionários do sistema penitenciário. Esta etapa contempla, ao todo, 272 mil cidadãos.

Posteriormente, a fase 3 reunirá possivelmente o maior grupo de curitibanos e moradores da capital. A Prefeitura de Curitiba estima uma população de 800 mil pessoas que estão vulneráveis à covid-19 por fatores de risco associados aos quadros graves da doença. Entram na lista: cardiopatas, diabéticos, hipertensos, obesos com IMC maior ou igual a 40, portadores de doenças neurológicas, portadores de pneumopatias, pessoas com deficiências graves e permanentes, portadores de neoplasias, imunossuprimidos, e transplantados, além de pessoas em situação de rua. Nestes casos, diferentemente das fases 1 e 2, serão necessárias inscrições prévias por meio do aplicativo e-Saúde, juntamente com um documento comprobatório da comorbidade e prescrição médica.

A fase 4 tem um número reduzido de candidatos e inclui trabalhadores de áreas essenciais. São eles: professores, profissionais da limpeza pública, profissionais da segurança pública, motoristas e cobradores, taxistas e motoristas de transporte por aplicativo.

Por fim, na fase 5, são contemplados todos os cidadãos com menos de 60 anos, sem comorbidades, que não trabalham na área da saúde, nem atuam em áreas essenciais. Na última fase, o critério de prioridade será a idade, sequencialmente, dos mais velhos para os mais novos.

Em relação às vacinas que serão utilizadas em Curitiba, o Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19 detalha que serão acolhidas todas as vacinas aprovadas pela Anvisa e disponíveis para compra. A Secretaria Municipal da Saúde pretende combinar as quatro tecnologias de imunizantes em testes no Brasil, desde que consigam o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cada plataforma apresenta características diferentes e complementares.

As vacinas baseadas em vírus inativados (Coronavc e Bharat Biotech) tendem a apresentar eficácia mais baixa, mas são mais acessíveis e têm logística menos complexa.

Os imunizantes baseados na plataforma de vetor viral (AstraZenaca, Sputnik V, Janssen, Cansino) apresentaram eficácia superior, mas a concorrência é maior e o processo de armazenamento e conservação é mais complexo.

As vacinas de RNA (Pfizer e Moderna) têm as taxas mais altas de eficácia até agora, mas exigem conservação em temperaturas baixíssimas, de 20 a 70 graus Celsius negativos, impondo um desafio logístico imenso.

Por fim, as vacinas baseadas em subunidade proteica (Novavax) são consideradas muito seguras, mas podem exigir reaplicações constantes.

O Plano de Vacinação contra a Covid-19 em Curitiba contempla a possibilidade de usar qualquer uma delas. O projeto foi construído a partir de cinco princípios: respaldo da ciência; transparência; adaptabilidade; equidade; e informações consistentes.

Reportagem: Angelo Sfair

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